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Notícias / Brasil

Empresário que planejava atentado adquiriu armas motivado por Bolsonaro

Segundo o empresário, o que o motivou "foram as palavras do presidente Bolsonaro"; entenda

Éric Moreira, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 26/12/2022, às 16h05

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Imagem meramente ilustrativa - Foto por Leo pelo Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Foto por Leo pelo Pixabay

Na última semana, o empresário bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, 54, chocou nas grandes mídias e veículos de notícias, depois que foi detido portando grandes quantidades de munições e armas de fogo.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, responsável por deter o armamento e o homem, George afirmou ter gastado R$ 170 mil com armas para um possível atentado organizado, tendo sido motivado pelas falas do atual presidente, Jair Bolsonaro.

O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro que sempre enfatizava a importância do armamento civil dizendo o seguinte: 'Um povo armado jamais será escravizado' e também a minha paixão por armas que tenho desde a juventude", afirmou o homem em depoimento à polícia, como informado pelo UOL.

Além do mais, o empresário também revelou que começou a participar dos atos antidemocráticos, que se iniciaram após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro, no Pará. Foi lá que conseguiu parte dos armamentos que carregava, e levou-os à Brasília no dia 12 de novembro em sua caminhonete.

Armamentos

Entre os itens encontrados com George Washington estavam duas escopetas calibre 12, dois revólveres, três pistolas, um fuzil, mais de mil munições de diversos calibres e seis bananas de dinamite.

"Desses itens, o único que eu não tinha licença para possuir eram as dinamites, que eu comprei por R$ 600,00 de um homem do Pará que me trouxe os explosivos quando eu já estava em Brasília. Eu também não possuía a guia de transporte das armas", explicou o empresário à polícia.

Além disso, ele também explicou que diria aos agentes, caso fosse parado ainda no meio da estrada, durante o transporte dos armamentos, que todos os itens teriam sido usados em uma competição de tiro. Em sequência, explicou sua motivação e seu plano:

A minha ida a até Brasília tinha como propósito participar dos protestos que ocorriam em frente ao QG do Exército e aguardar o acionamento das forças armadas para pegar em armas e derrubar o comunismo. A minha ideia era repassar parte das minhas armas e munições a outros CACs que estavam acampados."