Pesquisadores explicam o que foi identificado como um 'ataque' ocorrido na Austrália
No último domingo, o site Aventuras na História recomendou um esplendido documentário que trata o curioso caso de um mergulhador conquistou a confiança de um polvo, a ponto de virar seu amigo.
Agora, um caso também impressionante chama atenção, contudo, não se refere a um simpático animal.
Isso porque na Austrália, especificamente em Dunsborough, um geólogo local se deparou com o que descreveu como 'o polvo mais bravo da Baía Geographe'.
Inicialmente, o profissional, Lance Karlson, esteve diante de uma cena curiosa: o animal 'atacou' uma gaivota, entretanto, ele não imaginava que se tornaria alvo do animal.
Apesar de ter ocorrido no dia 18 de março, o vídeo só viralizou entre internautas no último sábado,3, quando Lance divulgou o episódio através de sua conta no Instagram.
Através do post, ele explicou que o animal o atingiu através dos tentáculos diretamente no braço e pescoço. Com os óculos embaçados e tontura no exato momento, felizmente, o geólogo sofreu apenas com marcas vermelhas na pele.
Vale ressaltar que polvos não apresentam veneno em suas ventosas. É o que explica, Judit Pungor, que é pesquisada na Universidade de Oregon, nos EUA, em entrevista ao New York Times.
O que foi compreendido como ataque, na verdade, seria apenas uma maneira de afastar quem se aproximava. Afinal, ele faria de tudo para afastar quem pudesse atacá-lo.
“Os polvos avançam ou disparam o tentáculo quando sentem que um peixe, outro polvo ou um ser humano estão em seu espaço. Acho que muitas vezes é uma agressão preventiva, destinada a sinalizar ‘não mexa comigo’, em vez de agressão seriamente destinada a prejudicar o ‘invasor'", explicou Peter Ulric Tse, que estuda os animais na Dartmouth College, EUA.