Os atores viveram um contexto ‘miserável’ durante as gravações do clássico de terror, lançado em 1974
‘O Massacre da Serra Elétrica’ se tornou um clássico do filme de terror quando foi lançado em 1974 e ganhou inúmeros outros filmes ao longo dos anos. Um, inclusive, que estará disponível na Netflix no próximo dia 18, ‘O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface’.
SIM, ELE VOLTOU. AQUELE QUE É O MAIS TEMIDO...
— netflixbrasil (@NetflixBrasil) January 28, 2022
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface, meu novo filme de terror, estreia dia 18 de fevereiro.🪚🪚 pic.twitter.com/Y4kLaRCAVb
No entanto, para se tornar esse fenômeno, a produção precisou de gravações que levaram o elenco "à beira de um colapso mental” em um contexto completamente “miserável” para os atores nos sets de filmagem.
Quem falou sobre o tema foi Gunnar Hansen, que viveu o assassino usando máscara feita de pele humana, Leatherface, em uma antiga entrevista à Esquire, relembrada pela Rolling Stone. Segundo ele, o contexto de calor intenso do verão texano dificultou as filmagens.
"Acho que marcava 38 graus para quase todas as filmagens. E era no centro do Texas, o que significa que estava bastante úmido. Para mim, acho que também foi ruim porque eu usava uma máscara. E essa máscara era feita de látex”, explicou.
“Então, embora pudesse respirar bem, era apertado contra a minha pele, então estava sempre encharcado. E tinha um terno de lã e usava calças de lã o tempo todo," acrescentou Hansen.
A situação miserável foi confirmada pelo diretor do filme, Tobe Hooper. "Minha memória de filmar este filme é que foi um trabalho miserável, quente e muito duro. Quando terminei o longa, acredito que todos me odiavam”, afirmou.
Mas além do calor, filmar a produção também foi um trabalho difícil para Marilyn Burns, que interpretou Sally em ‘O Massacre da Serra Elétrica’. No filme, a cena em que ela fica amarrada a uma cadeira na mesa de jantar durou somente cinco minutos; mas levou cerca de 26 horas para ficar pronta.
"Naquele momento, estávamos realmente à beira de um colapso mental. E Marilyn me contou como foi horrível para ela, porque ela estava apavorada... Apenas ser amarrada a uma cadeira e ter esses homens pairando sobre ela constantemente, ela disse que era realmente enervante”, contou Hansen.
Ele completou: “Acho que toda aquela cena foi certamente a parte mais intensa do filme e penso que todos nós estávamos um pouco loucos até então”.