Declarações do porta-voz do Kremlin trazem um cenário de preocupação para o futuro do país
Na noite da última quarta-feira, 6, a imprensa revelou que o povo russo passou a sofrer consideravelmente com penalidades impostas por diversos países do ocidente, impactando a economia.
O anúncio de grupos de investimentos internacionais saindo do território, congelamento na produção de carros, ameaça de subida na inflação e uma moratória de dívidas são alguns dos danos mais visíveis.
Uma grande operativa americana que simboliza o cenário de punições, aconteceu ontem quando o Ministério das Finanças Russas teve que pagar uma dívida de 650 milhões de dólares em rublos, após o Tesouro Americano endurecer as formas de pagamento, retirando a possibilidade de quitação com os dólares que o país tem espalhado em bancos estrangeiros.
Em resposta, o ministério declarou que deixou o capital em uma conta russa, mas, para que tenham acesso à conversão dos rublos para dólares, precisarão desbloquear os fundos internacionais.
"Não há motivo para um default real, a Rússia tem todos os recursos suficientes para pagar as suas dívidas.” garantiu nesta quarta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Outro fator agravante da crise financeira que o país comandado por Vladimir Putin enfrenta se refere aos recursos que pararam de abastecer a economia, vindo dos automóveis.
A compra de novos veículos caiu por inteiro em 62,9%, uma vez que os preços subiram em mais de 500% devido ao bloqueio de exportações de peças vindo do Ocidente.
Ademais, muitas montadoras anunciaram retirada da nação, como a Audi, Honda, Jaguar, e Porsche. O que incentivou outras a paralisarem suas atividades por lá, como a Renault, BMW, Ford, Hyundai, Mercedes, Volkswagen e Volvo.
Fábricas da Avtovaz (grupo Renault-Sedan), são as mais valorizadas do país, empregando milhares de cidadãos e encontram-se paralisadas por falta de peças e outros mantimentos básicos.