Pelo Twitter, o presidente afirmou que o país irá responder “rapidamente e de forma dura” se ataques forem realizados contra americanos
Após os ataques realizados pelos Estados Unidos no Irã na última semana, que resultaram na morte do general Qasem Soleimani e outras 14 pessoas, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, fez novas ameaças.
De acordo com Trump, o país tem 52 alvos planejados para outros possíveis bombardeios. Através de sua conta oficial no Twitter, o presidente afirmou que novos ataques serão realizados se o Irã insistir em uma vingança.
Após o episódio que causou a morte de Soleimani, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, prometeu uma “vingança implacável”.
“O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos. Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires”, afirmou Khamenei no Twitter.
O presidente dos EUA declarou que “por muitos anos, o Irã nunca foi nada além de um problema”. Entretanto, caso as forças iranianas executem ataques contra americanos ou propriedades, o país irá responder “rapidamente e de forma dura”.
"O Irã está falando muito corajosamente sobre atingir alguns alvos americanos como vingança, por nós termos varrido do mundo o seu líder terrorista que matou um americano e feriu muitos outros, sem falar de todas as pessoas que ele matou ao longo de sua vida, incluindo, recentemente, centenas de manifestantes iranianos. Ele estava atacando a nossa embaixada, e preparando ataques adicionais em outros locais. Por muitos anos, o Irã nunca foi nada além de um problema. Que isso sirva como um AVISO, de que se o Irã atacar mais americanos, ou alvos americanos, nós temos 52 alvos iranianos na mira (em homenagem aos 52 americanos que o Irã fez reféns há anos atrás), alguns com um nível muito alto de importância para a cultura do Irã e dos iranianos e esses alvos, e também o próprio Irã, serão atingidos rapidamente e de forma muito dura. Os Estados Unidos não querem mais ameaças".