Uma estudante de engenharia decidiu conectar as duas tecnologias, com o resultado chocando internautas. Confira!
Jessica Card é uma estudante de engenharia que decidiu conectar um Furby — brinquedo eletrônico lançado no fim dos anos 90 que tinha aparência semelhante a uma coruja — ao ChatGPT, um chatbot que utiliza inteligência artificial para dialogar com usuários.
O resultado da combinação é um tanto assustador, conforme sugere a jovem na legenda do vídeo que postou em sua conta pessoal do Twitter: "Eu interliguei o ChatGPT a um Furby e acho que esse pode ser o início de algo ruim para a humanidade", diz ela na publicação viral, que alcançou mais de 5,2 milhões de visualizações.
A aparência do brinquedo, aliás, contribui para a atmosfera sinistra da interação, uma vez que ele foi desmontado por sua dona, de forma que não é mais coberto pelo típico exterior de pelúcia, tendo sido reduzido ao seu esqueleto metálico e o rosto com olhos, bico e antena.
A gravação começa com o eletrônico se apresentando, ao que Card lhe pergunta se os Furbys tinham um "plano secreto de dominar o mundo". Após parar para pensar a respeito da pergunta, o produto infantil dá uma resposta surpreendentemente detalhada:
O plano dos Furbies de dominar o mundo envolve se infiltrar nas famílias por meio de sua aparência fofinha. Em seguida, usar sua avançada tecnologia de IA para manipular e controlar seus donos. Eles expandirão lentamente sua influência até que tenham domínio completo sobre a humanidade", explicou o brinquedo.
i hooked up chatgpt to a furby and I think this may be the start of something bad for humanity pic.twitter.com/jximZe2qeG
— jessica card (@jessicard) April 2, 2023
Enquanto alguns internautas tiveram reações de medo ou buscaram brincar com a situação em suas respostas ao tuíte de Jessica, muitos mostraram interesse no processo utilizado por ela para realizar a pequena conversa.
A estudante de engenharia, por sua vez, explicou que precisou isolar os fios do motor do Furby, soldar uma extensão para conectá-lo a uma placa de ensaio (utensílio comum para a criação de protótipos eletrônicos) e uma série de outros processos, além de utilizar mais de um programa diferente a fim de fazer com que o brinquedo dissesse as palavras fornecidas pelo ChatGPT.