Muitas das vítimas eram venezuelanos em busca de uma vida melhor nos Estados Unidos
Um centro de detenção de imigrantes situado na Ciudad Juárez, que fica na fronteira entre o México e os Estados Unidos,pegou fogo na madrugada desta terça-feira, 28, deixando, segundo as informações disponíveis até o momento, pelo menos 39 mortos e dezenas de feridos.
O Instituto Nacional de Migração do México (INM) publicou um comunicado a respeito do episódio:
O INM manifesta a sua disponibilidade para auxiliar nas investigações legais, a fim de esclarecer estes infelizes acontecimentos. Esta autoridade migratória acompanhará prontamente a evolução do estado de saúde dos internados e prestará todo o apoio às famílias das vítimas", afirmou a entidade na mensagem.
O INM ainda acrescentou que "repudia veementemente os atos que levaram a esta tragédia", porém não especificou qual seria a causa do incêndio.
Conforme relembrado pelo The Guardian, este incidente mortífero é apenas um entre vários que acontecem todos os anos com imigrantes e refugiados tentando fugir de seus países clandestinamente — viagem que é frequentemente feita de forma precária e insegura.
No caso do incêndio no centro de imigração, por exemplo, a maior parte das vítimas seriam da Venezuela, país que vive uma grave crise econômica sob o governo autoritário de Nicolás Maduro. A Ciudad Juaréz, por sua vez, é um dos locais mais comuns através dos quais grupos de refugiados tentam entrar nos Estados Unidos.