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Notícias / Naufrágio

Destroços de naufrágio recebem 'proteção extra' contra saques

Medida visa preservar os destroços do navio Endurance, um dos maiores naufrágios do mundo; embarcação afundou no Mar de Weddell em 1915

por Giovanna Gomes
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Publicado em 10/07/2024, às 14h54

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Destroços do Endurance - Divulgação
Destroços do Endurance - Divulgação

Dois anos após a descoberta dos destroços do navio Endurance, um dos maiores naufrágios da história, a zona de proteção ao redor da embarcação está sendo ampliada de um raio de 500 metros para 1.500 metros. Segundo a BBC, a medida visa limitar atividades próximas ao navio, que afundou em 1915 durante uma expedição à Antártica liderada pelo explorador Ernest Shackleton.

Essa iniciativa faz parte de um novo plano de gerenciamento de conservação, reconhecendo que os destroços, incluindo pertences da tripulação, podem estar espalhados por uma área maior do que se pensava. Atualmente, é proibido tocar ou recuperar objetos na zona protegida.

De acordo com o portal O Globo, o Endurance está a 3.000 metros de profundidade no Mar de Weddell e sua localização remota e coberta de gelo oferece proteção natural. Contudo, o aquecimento global pode aumentar o acesso ao naufrágio, elevando o risco de saques ou danos por operações com submersíveis, além da pesca no Mar de Weddell que pode enroscar equipamentos no navio.

Plano de gerenciamento

O naufrágio é um monumento sob o Tratado Internacional da Antártida e não deve ser modificado. O plano de gerenciamento inclui um acordo com proprietários de navios de cruzeiro para evitar a área do Endurance e a possível classificação como Área Especialmente Protegida da Antártica (ASPA), o que exigiria permissões específicas para visitas.