Sempre fascinantes, os naufrágios de antigas embarcações oferecem à arqueologia informações preciosas acerca de sua época; confira cinco deles!
Naufrágios são fontes preciosas de informações arqueológicas e científicas que revelam não apenas artefatos históricos, mas também oferecem a possibilidade de uma melhor percepção sobre o comércio, a tecnologia naval e a vida cotidiana de sua época.
Embora o Titanic seja o naufrágio mais popular da História, outros, mais antigos, também marcaram a ciência. Confira alguns exemplos abaixo.
Um naufrágio romano datado de cerca de 1.700 anos atrás foi encontrado em 2021 na costa de Cesareia, em Israel, contendo inúmeros artefatos.
Entre os itens descobertos, repercute o portal Live Science, estão centenas de moedas romanas de prata e bronze, além de estátuas e estatuetas romanas, conforme relatado pelo Instituto Armstrong de Arqueologia Bíblica.
Segundo a instituição, o naufrágio, localizado a uma profundidade de apenas 4 metros, pode ter ocorrido durante uma tempestade.
Em 1986, os restos de um barco que data de cerca de 2.000 anos atrás, foram descobertos na costa noroeste do Mar da Galileia.
De acordo com o Yigal Allon Centre, após datação por radiocarbono, foi constatado que a embarcação dataria entre 100 a.C. e 100 d.C. Quando encontrado por dois irmãos, "estava coberto de argila, portanto, preservado".
Encontrado no pântano de Hjortspring Mose, na Dinamarca, o barco Hjortspring data de cerca de 2.300 anos e apresenta quase 20 metros, segundo o Museu Nacional da Dinamarca.
De acordo com a fonte, o barco mede quase 20 metros, pesa 530 kg e podia transportar 24 pessoas com armas e equipamentos.
A descoberta de uma canoa de 3.000 anos, ocorrida em 2022, no Lago Mendota, em Madison, Wisconsin, também impressionou arqueólogos. Com cerca de 4,4 metros (14,5 pés) de comprimento, a antiga embarcação foi esculpida a partir de um único pedaço de carvalho-branco, conforme informou a Sociedade Histórica de Wisconsin em um comunicado.
A sociedade histórica, inclusive, acredita ser possível que haja uma aldeia indígena submersa, próximo ao local que revelou a descoberta da canoa.
No ano de 1992, trabalhadores do ramo da construção civil que realizavam obras de uma ligação rodoviária encontraram em Dover, na Inglaterra, um barco datado da Idade do Bronze.
Durante as escavações, os arqueólogos envolvidos tiveram que cortar os pedaços restantes para removê-lo, recuperando 9,5 metros de sua estrutura.
O tamanho original dessa impressionante embarcação é incerto. No entanto, o Museu de Dover afirma que este é o "barco marítimo mais antigo conhecido do mundo", tendo cerca de 3.500 anos.