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Notícias / Japão

Deputados japoneses criam grupo para investigar OVNIs

Formado por 80 membros, entre eles ex-ministros da Defesa, comitê ressalta que observações não podem ser menosprezadas ou minimizadas

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
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Publicado em 06/06/2024, às 11h20

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Um dos muitos registros de Ovnis - Departamento de Defesa dos EUA
Um dos muitos registros de Ovnis - Departamento de Defesa dos EUA

Nesta quinta-feira, 6, um grupo de deputados japoneses criou um grupo para investigar as aparições de objetos voadores não identificados, os populares OVNIs. Os parlamentares, porém, ressaltaram que a observação de corpos estranhos não pode ser minimizada ou menosprezada, pois pode se tratar de um assunto de segurança nacional: como drones de vigilância ou armas. 

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O grupo é formado por 80 membros, o que inclui até mesmo ex-ministros da Defesa do país. A intenção é pedir que o governo japonês garanta reforços para ajudar na detecção e análise dos OVNIs

Em discurso, conforme repercutido pela AFP, o deputado Yoshiharu Asakawa, membro do grupo, destacou que durante muito tempo os OVNIs foram considerados "uma matéria obscura que nada tem a ver com a política".

No entanto, ressaltou que se eles forem "armas secretas de última geração ou drones de espionagem camuflados, podem representar uma ameaça significativa para nossa segurança".

Preocupação nacional

A AFP ainda ressalta que os OVNIs também são alvos de análise nos Estados Unidos, visto que o governo do país, apenas no ano passado, reconheceu estar examinando 50 aparecimentos — o triplo se comparado com dados de 2021.

Por conta disso, a NASA, em setembro, relatou que pretendia levar o debate sobre esse tema "do sensacionalismo à ciência". Os deputados japoneses pretendem adotar o mesmo enfoque, com a preocupação de que o fenômeno, comumente atribuído a seres de outro planeta, possa estar atrelado a operações de espionagem.

É extremamente irresponsável de nossa parte aceitar o fato de que algo é desconhecido e fazer vista grossa ao não identificado”, disse o ex-ministro de defesa, Yasukazu Hamada.