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Notícias / Brasil

Denúncia: Detentas acusam policial de crimes sexuais

O caso, que aconteceu em Uberlândia (MG), está sendo investigado pela Polícia Civil

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 01/01/2022, às 08h00

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Imagem meramente ilustrativa - Pixabay / Ichigo121212
Imagem meramente ilustrativa - Pixabay / Ichigo121212

Na cidade de Uberlândia, no interior do estado de Minas Gerais, duas detentas registradas no presídio Professor João Pimenta da Veiga denunciaram um policial penal por crimes sexuais, além de má conduta em relação à segurança das prisioneiras. A acusação foi feita na última segunda-feira, 27.

Segundo nota oficial da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a denúncia feita é de que o oficial oferecia itens não permitidos às celas das detentas, em troca de favores sexuais de diversos tipos — o oficial, no entanto, chegava a ameaçar as prisioneiras caso o recusassem. 

Os itens oferecidos variavam entre jóias, fumo, cosméticos e alimentos, além de um aparelho celular para que pudessem manter contato com o guarda.

Durante as conversas pelo telefone, de acordo com a reportagem do Diário de Uberlândia, as detentas eram obrigadas a mandar-lhe fotos nuas e o criminoso fazia diversos avanços sexuais.

Atualmente, as acusações estão sendo investigadas, com as duas presas no hospital para exames de corpo de delito e para receber acompanhamento médico e psicológico caso necessário. As ações do oficial, caso forem provadas como verdadeiras, já estão sendo profundamente reprovadas pela Sejusp em nota.

A Sejusp ressalta que não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus servidores e que apura, com rigor e celeridade, atos que não condizem com a prática funcional de seus agentes", narrou o órgão responsável pela segurança pública.

O policial penal acusado está afastado de seu trabalho com um atestado médico e estará respondendo às denúncias durante investigação da Polícia Civil, que, por sua vez, está sendo executada através de uma apuração interna do caso. As informações são do UOL.