Vilão lutava contra “congelamento perpétuo” em carbonita por decepar a mão do próprio filho em ‘O Império Contra-Ataca’; entenda!
No último domingo, 28, o Tribunal de Apelações de Valparaíso, no Chile, viveu uma audiência para lá de inusitada. Afinal, Darth Vader, vilão da saga Star Wars, foi julgado por um crime horrendo: ter decepado a mão de seu próprio filho, Luke Skywalker.
A cena, mundialmente famosa pelo filme O Império Contra-Ataca (1980), serviu como um exercício educativo para aproximar o cidadão chileno do trabalho dos tribunais. A ação fez parte das celebrações do Dia do Patrimônio, celebrado naquele final de semana.
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Apesar da dramaticidade do ato, Vader, porém, conseguiu uma redução em sua pena. Antes condenado a "congelamento perpétuo", o Tribunal entendeu que o vilão deveria ser condenado somente pela "mutilação" e "não o que o Sr. Vader fez antes".
Portanto, "tendo em conta as penas previstas no código penal espacial", Darth acabou sendo condenado a ficar congelado por 30 anos em carbonita, "sendo proibido de se aproximar por 30 anos da vítima, Luke, a pelo menos três planetas de distância", prosseguiu o Tribunal. O vilão também foi perpetuamente incapacitado para o "uso sombrio da força" e de seu sabre de luz.
Em sua defesa, o advogado Juan Carlos Manríquez alegou que, em nome de Darth Vader, pedia "nada mais nada menos que Justiça". Ele acrescentou: "É um ser humano com direitos, ainda que em parte".
É quase uma máquina, mas também é um homem. É um pai", recordou o defensor.
À AFP, María del Rosario Lavín, presidente do Tribunal de Apelações, conta que o objetivo da atividade era trazer e esclarecer a Justiça para a população, "para que vejam o que se faz num tribunal da apelação, porque as pessoas sabem muito sobre processos e tribunais, mas não sobre a função que aqui se exerce".
Na minha carreira judicial, tive criminosos terrivelmente ruins, então a presença de alguém como Darth Vader não é novidade", completou Lavín.