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Notícias / Florianópolis

Dada como morta, idosa de 90 anos é encontrada viva antes de cremação

Idosa foi dada como morta no último sábado, 25, por hospital de Florianópolis; horas depois, porém, foi encontrada viva em saco em necrotério

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
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Publicado em 01/12/2023, às 12h50

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Na madrugada do último domingo, 26, um funcionário de um crematório da Grande Florianópolis viveu um momento desesperador ao recolher o corpo de uma mulher que havia falecido aos 90 anos. Acontece que quando o sujeito abriu seu saco funerário, percebeu que a idosa ainda estava viva e respirando. 

+ Homem dado como morto após terremoto volta à vida durante o próprio velório

Entrada no hospital

Na última sexta-feira, 24, Norma Silveira da Silva, de 90 anos, deu entrada no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, para tratar de um problema no fígado. Quando chegou ao centro médico, a idosa já estava desacordada

No fim do dia seguinte, às 23h40 do sábado, 25, os médicos informaram aos familiares o falecimento de Norma. O corpo da mulher, então, foi levado ao necrotério. Após o procedimento de liberação, a família da idosa contactou uma empresa para fazer sua cremação. 

Por volta da 1h30 da manhã do domingo, 26, o funcionário do crematório abriu a bolsa e percebeu que o corpo de Silva ainda estava quente e não apresentava rigor mortis, o que foi surpreendente dado o tempo decorrido. A surpresa foi maior ao descobrir que a idosa estava viva. 

Quando ele abriu o saco ela estava respirando bem fraquinho. E, como ela não estava mais consciente, não conseguia pedir ajuda, ela tentava respirar e não conseguiu. Quer dizer, que das 23h40 até 1h30 da manhã ela ficou dentro do saco quase morrendo asfixiada", relatou Jéssica Martins Silvi Pereira, amiga de Norma, ao G1. 

Após passar cerca de duas horas quase sufocando dentro do saco funerário, a nonagenária foi levada de volta para um quarto de hospital, mas acabou falecendo na manhã de segunda-feira, 27. Ainda não está claro se ela morreu por não receber tratamento médico a tempo — ou por uma condição subjacente.

Conforme repercutiu o NY Post, depois que a senhora de 90 anos foi declarada morta pela segunda vez, seu novo atestado de óbito — emitido pouco antes das 5h — listou a causa da morte como "choque séptico".

Segundo Jéssica, a família de Norma pretende processar o hospital pelo ocorrido. "É uma negligência que eu não desejaria a ninguém", disse. A Secretaria de Saúde do estado iniciou uma investigação sobre o incidente.