Ao longo de quase 52 anos, missões espaciais deixaram diversos souvenirs um tanto quando curiosos por lá
Em 20 de julho de 1969, o homem pisava na Lua pela primeira vez. Desde então, diversas outras missões foram lançadas até o nosso satélite natural. Para ser mais preciso, ao longo desses quase 52 anos, onze missões tripuladas foram realizadas só no Projeto Apollo, sendo que seis delas pousaram na Lua.
No total, doze astronautas caminharam pelo solo lunar. Por lá, fizeram diversos experimentos científicos e, também, deixaram diversos souvenirs um tanto quando curiosos. Pensando nisso, o site do Aventuras separou 5 objetos bizarros que foram deixados na Lua. Confira!
O norte-americano Eugene Shoemaker foi grande nome da ciência planetária. Atuando incessantemente no desenvolvimento de importantes pesquisas durante o século 20, suas descobertas contribuíram em muito para estudos em diferentes áreas.
Devido ao imenso legado, após sua morte, a comunidade científica realizou algo um tanto incomum: tornou-o o primeiro e único homem cujos 'restos mortais' foram depositados na Lua. O responsável pelo transporte foi a sonda lunar Prospector.
Como já citado, nas últimas décadas, diversas expedições espaciais missões espaciais tiveram a Lua como destino. Astronautas trouxeram diversas amostras científicas da superfície e de rochas lunares, porém, deixaram um material muito menos rico em termos científicos: sacos de fezes, urina e vômito.
O cientista Charlie Duke, da Apollo 16, missão ocorrida no ano de 1972, confirmou que deixou resíduos para trás e ainda deu sua justificativa, dizendo que ele e a tripulação acreditavam que o lixo desapareceria pela ação da radiação solar.
A NASA pretende voltar à órbita lunar a partir de 2024, através do Programa Artemis. Uma das pesquisas principais do programa é voltar para o espaço para recuperar artefatos deixados por lá durante as missões Apollo.
No dia 26 de julho de 1971 aconteceu o lançamento da missão Apollo 15, que levou os astronautas David Scott, Alfred Worden e James Irwin até a Lua. A expedição é conhecida por ser a primeira ater um foco maior na ciência do que missões anteriores.
Foi nela, inclusive, que Scott pôs à prova um conhecido experimento físico que questiona o que cai mais rápido: um martelo ou uma pena de falcão. Em condições normais, o martelo cairá primeiro, já que a resistência do ar é maior na pena.
Porém, se você remover esse fator, a experiência se torna bem mais interessante. Empunhando um martelo de coleta e a pena de um falcão Baggin, mascote da Academia da Força Aérea Norte Americana, o astronauta ergueu os dois a uma altura de cerca de metro na frente de uma câmera.
Ao soltar os objetos, eles chegaram ao solo no mesmo tempo. Como forma de recordar o experimento, ele deixou os dois objetos lá, da maneira que caíram. Além disso, um trevo de quatro folhas foi deixado ao lado do experimento.
Em 1959, União Soviética e Estados Unidos ainda estavam nos primeiros anos da Corrida Espacial, com uma vantagem para o lado vermelho da disputa. Nesse ano, a sonda Luna 2 faria um pouso na superfície de nosso satélite natural.
A Luna 2, além de dois contadores — um Geiger e um magnetômetro —, transportava dois curiosos objetos: bolas de futebol de ferro com tamanhos distintos, uma de 12 e outra de 7,5 centímetros. Os gomos da bola tinham o selo da União Soviética comunista: a foice e o martelo.
A intenção era de que, quando as bolas fossem lançadas, os gomos se desprenderiam e os gomos com o símbolo da URSS se espalhariam pela Lua, como forma de marcar território, mostrando que os comunistas haviam chegado antes.
Shoemaker é a única pessoa a ter restos mortais depositados na Lua, porém, não é o único que teve uma homenagem em nosso satélite. Voltando a expedição da Apollo 15, os astronautas também levaram uma figura humana feita de alumínio, que tinha 8,5 centímetros de comprimento.
Ela é chamada de “O astronauta tombado”, sendo concebida com o intuito de homenagear todos os astronautas que morreram durante a Corrida Espacial. A peça, que representa um astronauta sem o traje, foi deixada junto a uma placa de alumínio com os nomes de oito astronautas americanos e seis cosmonautas russos.
A iniciativa partiu dos próprios astronautas, sem que a NASA soubesse, porém, depois da missão, a agência espacial encomendou uma réplica da escultura para que ela fosse deixada em seu museu.
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