Um brasileiro tentou atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, este mês
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner — que sofreu um ataque este mês e quase foi morta por um brasileiro — recebeu uma ameaça de morte que está sob investigação. A informação foi dada Aníbal Fernández, ministro de Segurança no país, nesta terça-feira, 13.
Como repercutido pelo UOL, ele afirmou à imprensa que Kirchner "recebeu a ameaça em um telefonema que não foi feito diretamente à ela".
"É uma mensagem, mas nada deve ser minimizado, caso contrário você começa a se preocupar com o que não fez", disse.
A vice-presidente foi notificada pelo ministro por telefone ontem. Fernández também revelou que a chefia local de segurança — que foi informada prontamente, segundo ele — deverá comandar a investigação do caso e avaliar a necessidade de reforço da segurança de Kirchner.
Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, cometeu o ataque à vice-presidente da Argentina em frente à casa de Kirchner no bairro Recoleta. Ela cumprimentava uma multidão do lado de fora de sua residência, quando o homem apontou uma pistola para o seu rosto.
A pistola falhou e não houve disparo, de acordo com a polícia. Fernando e sua esposa, Brenda Uliarte, que teria um suposto envolvimento no caso, foram presos. Após a tentativa de assassinato, Alberto Fernández, afirmou em um pronunciamento, que desde o retorno da democracia no país, em 1983, esse foi o "acontecimento mais grave" na Argentina.