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Notícias / Desaparecida

Corpo de mulher desaparecida é encontrado enterrado no próprio quarto

Mulher que estava desaparecida há 8 dias foi encontrada enterrada no próprio quarto

Redação Publicado em 26/08/2022, às 14h21

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Foto mostrando Edilamar e a cova feita no seu próprio quarto - Reprodução/ Facebook
Foto mostrando Edilamar e a cova feita no seu próprio quarto - Reprodução/ Facebook

Na noite desta quarta-feira, 24, foi encontrado o corpo de Edilamar Aparecida Pires Miranda, uma mulher de 41 anos que ficou desaparecida por 8 dias. O corpo foi encontrado em um dos cômodos da casa que morava com o marido, em Nova Granada, localizado no interior de São Paulo.

Segundo informações do UOL, a Polícia Civil ainda não localizou o marido dela que, até então, é o principal suspeito. Até o momento, as autoridades não divulgaram o nome do homem, apenas informaram que ele tem 38 anos.

A polícia informou que o corpo foi encontrado graças a mãe de Edilamar, que após oito dias sem conseguir contato com a filha, decidiu ir até à casa dela que fica no bairro Morada do Sol. Ao chegar na residência, ela viu que não tinha ninguém lá.

Segundo informações da mãe, a porta da casa estava arrombada e ao entrar no quarto em que a filha e o marido dormiam, percebeu que o chão havia sido cimentado há pouco tempo.

Logo em seguida, a mulher ligou para Polícia Militar que cavou o quarto da filha encontrando uma cova com o corpo de Edilamar. A mulher disse que antes de resolver ir até à casa da sua filha, perguntou ao marido se ela estava bem e ele falou que a mulher estava em uma viagem.

As autoridades informaram que encontraram naftalina nos cantos da janela para cobrir o fedor do corpo. Além de baldes e um saco com terra na varanda. Logo em seguida, o corpo da vítima foi levado para IML (Instituto Médico Legal), em São José do Rio Preto.

Vizinhos

Segundo os moradores locais, Edilamar e o marido eram pessoas calmas que frequentemente ficavam juntos no interior da casa.

Uma vizinha que preferiu não ser identificada, contou que ela nunca escutou o casal brigar, mas que ele "era um pouco ciumento". Ela completou falando que "depois que eles passaram a morar juntos, eu raramente conversei com a Edilamar. Ela não comentava nada sobre o relacionamento e nem ficava de assunto com a gente".

O caso está sendo tratado pela Polícia Civil local que examina o caso como feminicídio.


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