Na noite mais assustadora do ano, os membros da monarquia inglesa se ausentam devido a uma tradição que se estende por décadas
Enquanto pessoas do mundo todo passam meses decidindo a fantasia perfeita para comemorar o Halloween, membros da família real costumam se ausentam de qualquer celebração da data, pelo menos publicamente. Isso se dá por uma regra centenária que proíbe a realeza de participar abertamente deste feriado.
Durante o reinado da rainha Vitória, que se estendeu entre 1837 a 1901, a monarca estabeleceu que todos os membros da família real deveriam “defender classe e sofisticação total” a todo momento. Ou seja, é proibido se fantasiar, por contradizer com o “completo respeito próprio e bom comportamento diante do público em geral”.
Porém, isso não os impede de participar de festas ou levar seus filhos para pedir doces pelas ruas inglesas, como ocorreu com o príncipe Harry e Meghan Markle, que participaram de uma comemoração no início de seu relacionamento.
Conforme repercutido pelo portal da revista L'Officiel Brasil, o Halloween na Inglaterra tem suas raízes em tradições antigas, graças a sua profunda conexão histórica com o período celta, o qual também está associado às origens do Halloween, especialmente a festa de Samhain.
Mas sua popularização e desenvolvimento ao longo do tempo divergem da maneira como o Halloween é celebrado nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. Somente nas últimas décadas, o Halloween se popularizou entre as crianças e adolescentes da Inglaterra, que se fantasiam, saem na rua para pedir doces e participam de eventos temáticos.