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Notícias / Paris 2024

Conheça o atleta mais solitário dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

O único representante de Belize, um velocista, acabou recebendo apoio global enquanto compete nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

Redação Publicado em 02/08/2024, às 18h44

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Shaun Gill - Divulgação/Belize Olympic and Commonwealth Games Association
Shaun Gill - Divulgação/Belize Olympic and Commonwealth Games Association

Shaun Gill, o único atleta a representar Belize nesta edição dos Jogos Olímpicos de Paris, está conquistando apoio de fãs de todo o mundo, tornando-se uma figura inspiradora no maior evento esportivo do planeta.

Shaun, de 31 anos, encara os jogos pela segunda vez, tendo competido anteriormente em Tóquio 2021, onde terminou em 66º lugar com um tempo de 10s88 nos 100 metros rasos.

Desde então, ele melhorou seu desempenho, alcançando 10s77 no Campeonato Mundial de 2022, subindo para a 53ª posição entre os homens mais rápidos do mundo.

Gill, que reside nos Estados Unidos desde 2019, foi descoberto por um técnico de Belize enquanto estudava na Texas A&M-Kingsville, onde ganhou uma bolsa de estudos e se formou em engenharia.

Embora seja o único representante de Belize em Paris, o velocista não se sente sozinho. “Não sei o que aconteceu nesta edição dos Jogos, mas estou recebendo apoio de todos os cantos do mundo. Já recebi mensagens do Brasil, de Portugal, de Israel, de Barcelona e, claro, de belizeanos de todas as partes. É incrível”, contou Gill em entrevista à rádio Love FM, de Belize.

Apoio e tranquilidade

O apoio global que Shaun está recebendo é, em parte, atribuído à cerimônia de abertura, quando carregou a bandeira de Belize com grande entusiasmo. “Sempre que eu represento meu país, faço com paixão. E chega um momento que essa alegria te domina”, disse ele.

"Muitos perguntam se eu não estou nervoso por competir nas Olimpíadas. O que eu respondo é que não, estou acostumado a grandes eventos. As pessoas não conhecem muito o esporte universitário nos EUA, mas quando eu estava no Texas, competia em eventos todos os fins de semana, lotados e contra grandes atletas. Os universitários são quase tão bons quanto os olímpicos, eu garanto," refletiu o atleta, sobre sua participação nas Olimpíadas.


*Sob supervisão;