Mulher que ficou em coma por 24 anos passou a vida em hospital de Vitória, no Espírito Santo, sem jamais ser identificada
O corpo de Clarinha, a paciente misteriosa que permaneceu em coma por 24 anos em um hospital de Vitória (ES), ainda não foi sepultado, mesmo após quarenta dias de sua morte. Ele continua sob custódia do Departamento Médico Legal (DML) da capital capixaba, aguardando identificação.
Segundo a Polícia Civil do Espírito Santo, foram realizados 12 testes de compatibilidade com possíveis familiares desde o falecimento, com quatro deles ainda sem resultado. A intenção das autoridades é liberar o corpo para o sepultamento na próxima semana.
De acordo com o portal Metrópoles, dos testes realizados, oito envolveram comparação de digitais, resultando em sete negativos e um ainda em andamento. Quanto aos exames de DNA, um teve resultado negativo e três estão em processo de verificação.
Durante os 24 anos de internação, não foi possível coletar as digitais de Clarinha. Somente após o seu falecimento, os peritos capixabas realizaram um procedimento pós-morte para obter digitais completas, possibilitando comparações e exames.
A Polícia estima que as análises pendentes serão concluídas no início da próxima semana, dando início aos procedimentos legais para a liberação do corpo aos familiares ou, caso necessário, ao coronel Jorge Potratz.