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Notícias / Biologia

Cientistas australianos encontram rã com mutação azul rara

A rã Litoria Splendida, nativa da costa noroeste da Austrália, é geralmente verde; no entanto, espécime encontrado surpreende por tom azulado

Gabriel Marin de Oliveira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 10/07/2024, às 14h07 - Atualizado às 15h11

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Rã Litoria Splendida - Divulgação/Jake Barker
Rã Litoria Splendida - Divulgação/Jake Barker

Um grupo de cientistas australianos encontrou um exemplar raro de rã da espécie Litoria Splendida, caracterizado por uma cor azul incomum. Esse fenômeno, provavelmente causado por uma mutação genética, foi registrado em abril deste ano no santuário Charnley River-Artesian Range, localizado na região de Kimberly, na Austrália.

As rãs Litoria Splendida são nativas da costa noroeste da Austrália e geralmente apresentam uma cor verde escura que as ajuda a se camuflar entre as folhagens. No entanto, este exemplar específico, avistado durante um workshop de conservação da vida selvagem, destacou-se devido à sua tonalidade azulada, algo extremamente raro.

Com uma expectativa de vida de cerca de 20 anos e um comprimento médio de 12 centímetros, a espécie está entre os maiores anfíbios da Austrália. Normalmente, essas rãs possuem uma cor verde com pequenas pintas brancas nas costas, além de braços e pernas amarelados.

Como funciona a mutação?

De acordo com a 'Revista Galileu', a coloração azul da rã é provavelmente resultado da ausência de pigmentos específicos na pele. Em condições normais, a combinação de pigmentos amarelos (xantóforos) e azuis (iridóforos) produz a tradicional cor verde. A mutação genética impede a produção do pigmento amarelo, deixando apenas o tom azul visível.

Jake Barker, um dos pesquisadores envolvidos na descoberta, comentou sobre a raridade do achado. “Assim que vi, soube que era raro”, disse à revista New Scientist. Ele também enfatizou a importância de não retirar a rã de seu ambiente natural.

Ele é muito bonito e único, e seria uma pena tirá-lo de seu habitat natural. Vamos deixá-lo viver e esperamos poder vê-lo muito mais vezes no futuro", afirmou Barker.