Charles III e Harry não se veem desde fevereiro e, segundo especialista na realeza, experiência não nada agradável para o rei: "Foi perturbador para ele vê-lo"
Lutando contra um câncer, o rei Charles III não quer que nada interfira seu tratamento, nem mesmo seus dramas familiares envolvendo seu filho, o príncipe Harry. O monarca, atualmente com 75 anos, não vê o filho desde fevereiro, quando anunciou sua doença pessoalmente ao duque de Sussex.
Nas últimas semanas, Harry até esteve em Londres, a poucos quilômetros de distância do seu pai, mas apesar disso, os dois não se encontraram. Segundo o especialista na realeza britânica, Michael Cole, o motivo do desencontro foi por conta de Charles, que quer priorizar sua recuperação e seus deveres públicos.
"Acho que são realmente aspectos práticos", disse ao GBN Britain's News Channel, conforme repercutido pelo NY Post. "O rei está enfrentando um câncer não especificado. Isso é realmente uma coisa angustiante para qualquer pessoa".
Ao mesmo tempo, ele é o chefe de Estado e tem que manter as suas funções e sair e ser visto. Ele não quer que seu equilíbrio seja perturbado", prosseguiu.
"É perturbador para ele que seu filho mais novo tenha dito coisas tão cruéis e de partir o coração, não apenas sobre si mesmo, mas sobre a rainha Camilla, e que tenha voltado para casa com mais dificuldade do que qualquer outra coisa que pudesse fazer", acrescentou
De acordo com Cole, Charles III "não queria ser incomodado com isso porque é emocionalmente perturbador. Acho que qualquer médico dirá que quando você estiver passando por um tratamento desse tipo, a melhor coisa a fazer é relaxar e limpar a mente.
Deixe os médicos fazerem o seu trabalho e melhorarem o mais rápido possível, é isso que ele quer fazer. Foi perturbador para ele vê-lo", completou.
Os entreveros entre Harry e a Família Real britânica, que se intensificaram após Duque de Sussex abdicar de suas funções reais em 2020, ganhou um novo capítulo na semana passada, com a viagem de três dias de Harry e sua esposa Meghan Markle à Nigéria. Segundo o especialista real Tom Quinn, ao The Mirror, o episódio deixou Charles "absolutamente furioso".
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"Tudo o que você poderia esperar de uma visita real oficial estava lá – as recepções, as visitas a escolas e instituições de caridade, a soldados feridos e deficientes. Diz-se que Charles está mais irritado do que alguém jamais o viu", alegou.