Edgar de Oliveira teve a prisão temporária convertida em preventiva por uma decisão da Justiça de Mato Grosso
A denúncia do MP-MT (Ministério Público) foi aceito pela Justiça de Mato Grosso, na 1ª Vara Criminal de Sinop, e tornou réu Edgar Ricardo de Oliveira por 7 homicídios qualificados, furto e roubo majorado, que é mediante a ameaça grave.
A prisão do acusado também foi convertida em prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Em fevereiro, Edgar e Ezequias Souza Ribeiro foram flagrados matando 7 pessoas em um bar. De acordo com a Polícia Civil, Edgar está preso e Ezequias morreu após ter se envolvido em um confronto com policiais militares do Bope.
Rosângela Zacarkim dos Santos, a juíza do caso, determinou o sigilo dos laudos do local do crime e de necropsia, a fim de “preservar as imagens das vítimas”. A certidão de óbito de Ezequias também foi solicitada.
Segundo o Uol, duas qualificadoras foram colocadas pela promotoria, que podem aumentar as penas: motivo torpe, emprego de meio cruel, por meio que resultou perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas. Uma outra qualificadora é pela morte de um menor de 14 anos,Larissa Frazão de Almeida, de 12.
A juíza comentou sobre o caso: “Assim, como se observa das peças carreadas nos autos, a gravidade da conduta praticada está revelada diante das circunstâncias em que foi desenvolvida a ação, a qual, inclusive, gerou repercussão nacional, diante da excepcionalidade do caso. Portanto, é certo o perigo gerado pelo estado de liberdade do denunciado, posto que os dados fáticos são suficientes para demonstrar que o caso em apreço vai além da normalidade”.
Agora, a defesa de Edgar possui somente 10 dias para responder à acusação.