A professora é acusada de ter participado da morte do filho, Henry Borel, e está presa desde julho; STF irá analisar o pedido de alteração
Gilmar Mendes, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) irá analisar um pedido de Monique Medeiros para poder ficar em prisão domiciliar. Atualmente, ela está presa por suspeita de homicídio e tortura contra Henry Borel Medeiros, seu próprio filho que tinha apenas 4 anos. Segundo ela relatou a uma psicóloga do presídio, está sofrendo de depressão.
Em julho de 2023, Gilmar determinou que Monique retornasse para a prisão. A defesa dela pediu, em setembro, que fosse enviada para prisão domiciliar, pois estaria sofrendo ameaças. Então, o ministro solicitou mais informações sobre o estado de Medeiros para a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro.
A Seap afirmou na última terça-feira, 16, em ofício enviado ao STF, que a mulher está separada das outras presas, "sendo preservado o direito à integridade física e moral".
De acordo com o portal O Globo, ela possui o direito de atendimento religioso em horários distintos de outras detentas e atividades como banho de sol (também em exclusão). Vale ressaltar que a então professora está detida no presídio Talavera Bruce.
Ainda nas informações enviadas ao STF, um parecer psicológico relata que Monique "queixa-se de depressão e do luto pelo filho", além de pedir por acompanhamento psicológico. A psicóloga que a atendeu afirma que Medeiros "apresentou-se lúcida e orientada" e com "postura cooperativa".
O ministro ainda pode solicitar um parecer para a Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de tomar uma decisão definitiva sobre o assunto. Monique aguarda o julgamento pela morte do Henry enquanto ainda está presa, assim como seu ex-namorado, Dr. Jairinho.