A Justiça de São Paulo revogou a prisão preventiva dos ativistas Paulo Roberto da Silva Lima (Galo), Danilo de Oliveira e Thiago Vieira Zem
A Justiça de São Paulo optou, na última terça-feira, 10, por revogar a prisão preventiva de três ativistas acusados de incendiar a estátua do bandeirante Borba Gatono final do mês passado, na Zona Sul da capital paulista.
Os réus, Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Galo, Danilo de Oliveira e Thiago Vieira Zem agora poderão responder em liberdade pelas acusações de incêndio, associação criminosa e direção de veículo em condição irregular. A denúncia feita pelo Ministério Público foi recebida pelo juiz Eduardo Pereira Santos Júnior.
De acordo com o portal de notícias G1, Paulo Galo, de 32 anos, foi o único entre os apreendidos a confessar ter ateado fogo ao monumento. Ele trabalha como motoboy e é o fundador do movimento Revolução Periférica.
Os manifestantes alegam que o objetivo do ataque era provocar uma reflexão pública sobre a existência das estátuas que homenageiam personalidades controversas. Conforme historiadores, o bandeirante Borba Gato foi um homem que caçou e escravizou negros e indígenas.