Adolescente de 17 anos teria sido mantido em cárcere privado e torturado pelos suspeitos
Na última sexta-feira, 17, uma mulher, de 31 anos, e um homem, de 27, foram presos na cidade de Guidoval, Minas Gerais — localizada a 264,1 da capital, Belo Horizonte —, suspeitos de terem queimado o pênis de um adolescente de 17 anos.
De acordo com o UOL, a vítima morava e se relacionava amorosamente com a mulher, que estava grávida e já tinha outros quatro filhos. Porém, em agosto de 2022, o outro suspeito do crime, um ex-companheiro da mulher e pai de uma das crianças, voltou a morar com ela para que pudessem dividir as despesas; e foi nesse cenário que as torturas contra o adolescente começaram.
Na ocasião em que o pênis do jovem foi queimado, conforme narra o UOL, a mulher teria pedido ao homem que segurasse a vítima para que ela amputasse seu pênis. Porém, devido à dificuldade de fazer o corte, além da rejeição ao sangue, a dupla decidiu por queimar o órgão genital dele com brasa.
Nos deparamos com um caso gravíssimo de tortura, expondo um adolescente a uma extrema vulnerabilidade, provocando intensa dor e colocando em risco a perda do membro e da função de reprodução", disse o delegado responsável pelo caso, Douglas Mota, em entrevista ao g1. "Mesmo lesionada, a vítima era coagida, ameaçada e mantida em cárcere privado para que ninguém soubesse dos fatos."
Após a Polícia Civil de Minas Gerais receber a denúncia sobre o caso, foi pedida a prisão temporária dos dois suspeitos, que, no momento, se encontra à disposição da Justiça.
O jovem resgatado pela operação, por sua vez, atualmente se encontra sob cuidados médicos. Vale acrescentar que ainda não foi divulgado se ele perdeu ou não o membro.