A declaração surge um dia após o presidente questionar a integridade das eleições
O presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, mais uma vez, nesta terça-feira, 17, ser a favor do armamento da população civil com o objetivo de defender a democracia no Brasil. A associação foi feita um dia após o chefe do Executivo voltar a questionar a integridade das eleições no país.
"Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias ela também é a segurança para a nossa soberania nacional", disse Bolsonaro a apoiadores, segundo o G1
E a garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessam os meios que, porventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis", seguiu.
Durante evento com empresários em São Paulo, o qual ocorreu ontem, 16, o presidente voltou a acusar a existência de fraudes nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral ao dizer que "podemos ter eleições conturbadas" em outubro.
Na semana passada, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral realizou um teste de segurança nos equipamentos, que não apontou irregularidades. Além disso, o próprio Bolsonaro chegou a afirmar, durante live realizada em julho de 2021, que não havia qualquer prova para sua afirmação.