O caso aconteceu no início de 2019 e na ocasião as restrições ao porte de armas foram repensadas no país
Em março de 2019, um supremacista branco entrou atirando em duas mesquitas, durante celebrações tradicionais islâmicas, matando 51 pessoas na Nova Zelândia. Agora, o homem foi sentenciado à prisão perpétua sem o direito de recorrer da decisão em liberdade, sendo transferido imediatamente para a cadeia.
O atentado chocou a Nova Zelândia, que tem índices baixíssimos de violência. De acordo com o portal G1, o autor se disse inicialmente inocente, e só assumiu o crime depois de meses. Além das mais de 50 mortes, ele ainda foi condenado por outras 40 tentativas de homicídio.
A ação foi parcialmente transmitida ao vivo em uma rede social, onde o homem também deixou um manifesto apoiando supremacistas brancos e líderes racistas. Os atentados ocorridos em mesquitas na cidade de Christchurch foram realizados com armas semi automáticas, geralmente utilizadas por militares.
O crime levou as autoridades neozelandesas a endurecerem o controle de armas de fogo no país, que anteriormente eram mais brandos. O juiz do caso, Cameron Mander, do Tribunal Superior de Christchurch, afirmou que “Seus crimes são tão perversos que mesmo que ele seja mantido na prisão até a morte, isso não esgotará a punição e a sentença que eles exigem". Nunca antes na justiça do país a pena foi aplicada.