Miriam Margolyes, atriz que interpretou a professora Sprout, diz que ficou feliz pelo papel, mas ‘não é Charles Dickens'
O segundo filme da icônica franquia, "Harry Potter e a Câmara Secreta (2002)", nos introduziu a Miriam Margolyes, em uma aparição breve, mas memorável, como a professora de herbologia da escola. Ela dá a Harry e seus colegas uma lição sobre como envasar corretamente uma planta que grita, chamada Mandrágora.
Nos livros e filmes, a personagem Pomona Sprout foi diretora da Casa Lufa-Lufa, além de ser mestre de Herbologia na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Mas, além de "Câmara Secreta", Margolyes só apareceu novamente no filme final da série, "Relíquias da Morte: Parte 2 (2011)".
Ao fazer uma retrospectiva da carreira em uma entrevista à Vogue, a estrela de 82 anos abordou a franquia e admitiu que nunca leu os livros de J.K. Rowling, e não é fã dos filmes. E completou dizendo que o papel significa mais para os fãs de "Harry Potter" do que para ela.
"Não significa tanto para mim quanto para eles", disse Margolyes. "Para mim, 'Harry Potter' não era importante. Fiquei muito feliz por ter conseguido o papel e gostei de estar nele e conhecer todas as pessoas, mas não é Charles Dickens."
A franquia, que nasceu em formato de livros da escritora J. K. Rowling e depois migrou para as telonas, games e até parques temáticos, possui grande legado e marcou a vida de diversas pessoas. Porém, esse impacto não chegou para Miriam Margolyes, intérprete da Professora Pomona Sprout, também conhecida por seu trabalho em projetos como "Blackadder (1983)", "Romeu + Julieta (1996)" e "Babe (1995)".