Relatório divulgado revela que dezenas de pessoas detidas por terrorismo não tomaram vacina contra a Covid-19
A equipe médica do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, apontou em relatório que 64 das 904 pessoas detidas pelos atos terroristas na Praça dos Três Poderesse recusaram a tomar vacina contra a Covid-19.
Embora tenha sido assinado pela Gerência de Serviços de Atenção Primária no complexo prisional no dia 11 de janeiro, o documento foi divulgado somente na terça-feira, 17.
De acordo com informações do portal g1, o relatório não indica quais vacinas foram aplicadas nos detentos, mas destaca que "entre 09/01/2023 e a presente data, especificamente quanto aos bondes extras, foram acolhidos e triados 904 (novecentos e quatro) internos, destes 134 foram vacinados".
Segundo a fonte, o documento não deixa claro se os outros 706 detentos possuíam esquema vacinal completo ou se a equipe médica ainda estaria avaliando a adesão à imunização por parte desse grupo.
Apesar disso, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou que os presos não são obrigados a tomar o imunizante.
"É oferecida ao custodiado a possibilidade de se imunizar, sendo ofertada, dentre outras, avacinação contra o coronavírus, sendo facultado o recebimento."