Novo caso de ataque ativista a obras de arte ocorreu duas semanas após 'Mona Lisa', de Leonardo da Vinci, ter sido atacado no Louvre, em Paris
No último sábado, 10 de fevereiro, ativistas ambientais realizaram mais um ataque a obra de arte na França. Desta vez, o alvo foi o quadro 'Primavera', de 1872, do artista francês Oscar-Claude Monet, localizado no Museu de Belas Artes de Lyon, na França.
Segundo o jornal local Le Parisien, o museu logo registrou queixa policial sobre o ato, acusando as ativistas de cometer vandalismo. Vale mencionar que este caso ocorreu somente duas semanas após um ataque semelhante que ocorreu no Louvre, quando ativistas atiraram sopa — da mesma forma como no caso recente — em uma das obras de artes mais famosas do mundo, a 'Mona Lisa', de Leonardo da Vinci, no Museu do Louvre.
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Felizmente, assim como com a 'Mona Lisa', o quadro de Monet era protegido por um vidro blindado e, graças a isso, não foi afetado diretamente.
Esta primavera será a única que nos resta se não reagirmos. O que nossos futuros artistas pintarão? Com o que sonharemos se não houver mais primavera?", questionavam as ativistas.
Eco-activists poured soup on Claude Monet's painting "Springtime" at the Museum of Fine Arts of Lyon
— NEXTA (@nexta_tv) February 10, 2024
"This spring will remain the only spring if we don't react. What will our future artists paint? What will we dream of if there is no more spring?", chanted two activists of the… pic.twitter.com/NOzF9jOHWP
Rachida Dati, atual ministra da Cultura da França, pronunciou-se no X (antigo Twitter) sobre o recente ataque em Lyon, declarando apoio ao Museu de Belas Artes. "Como podemos imaginar que, ao atacar uma obra de arte, promovemos a causa que afirmamos servir?", questionou.
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Anteriormente, segundo a Folha de S. Paulo, ela também criticou o ato contra a 'Mona Lisa': "'A Gioconda' [outro nome dado à obra], como nosso patrimônio, pertence às gerações futuras. Nenhuma causa pode justificar que ela seja feita de alvo. Todo o meu apoio aos funcionários do Museu do Louvre", afirmou há duas semanas.