Investigadores vasculharam o celular de Thomas Matthew Crooks e encontraram pesquisas sobre pessoas de interesse; mas motivação ainda é um mistério
Thomas Matthew Crooks, homem responsável pelo atentado contra Donald Trump, pesquisou informações sobre o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos antes de atirar nele.
+ Tiros e avião suicida: 5 assassinatos — ou tentativas — de presidentes norte-americanos
Mas não foi só isso. Segundo investigadores da FBI, conforme relatado pelo NY Post, Crooks também fez buscas sobre o atual presidente Joe Biden e até mesmo sobre um membro da Família Real britânica.
Na última quarta-feira, 17, os investigadores detalham o histórico de busca de Thomas aos legisladores, apontando que o jovem de 20 anos estava se inteirando sobre as aparições de Trump e da Convenção Nacional Democrata.
O atirador também havia feito buscas para ajudar em seu próprio "transtorno depressivo maior", disseram fontes ao New York Times. Já o The Post relatou que o atirador tinha imagens de Trump e Biden salvas em seu celular.
O histórico de busca de Thomas Matthew Crooks revelou um alto interesse em pessoas famosas, de poder e celebridades, independente de sua filiação política, disseram as autoridades do FBI. O fato, porém, dificulta ainda mais a busca por uma possível motivação.
Além dos nomes já citados, Crooks procurou também sobre o diretor do FBI, Christopher Wray, o procurador-geral Merrick Garland e um membro da família real britânica — sem especificar qual —, informou o Times.
Crooks, que foi morto a tiros segundos depois de atirar no ex-presidente, também escreveu uma mensagem assustadora online que fazia alusão aos planos sinistros do comício de Butler, Pensilvânia, no fim de semana, aponta o NY Post.
Embora os investigadores estejam vasculhando os celulares e computadores do atirador em busca de respostas, até o momento não encontraram nenhuma linha que pudesse apontar sua real motivação.
Sabe-se que Crooks era um republicano filiado, mas que tinha fortes opiniões políticas partidárias em qualquer direção, disseram autoridades aos legisladores. O relatório também apontou que, até o momento, não foram encontradas evidências de supostos co-conspiradores ou de atores estrangeiros.