Mais de 2 mil pessoas já morreram no conflito desde o último sábado
Desde o início dos ataques aéreos israelenses em Gaza no último sábado, nove funcionários da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos perderam suas vidas, conforme informou diretora de comunicações da agência, Juliette Touma, em uma declaração à Associated Press. Mais de 2 mil pessoas já morreram em meio ao conflito em curso no Oriente Médio.
A diretora enfatizou a importância da proteção dos civis, mesmo em tempos de conflito, sublinhando que eles têm o direito de serem resguardados de acordo com as convenções internacionais de guerra. Ela relatou que os ataques aéreos tiraram a vida de funcionários da ONU dentro de suas próprias residências.
Além disso, Touma destacou que 18 escolas sob a administração da agência, que serviam como abrigos, foram danificadas em decorrência dos bombardeios, e a sede em Gaza sofreu danos, embora não tenha resultado em vítimas. As informações são do portal de notícias G1.
Israel anunciou hoje que teria destruído um avançado sistema de detecção de aeronaves desenvolvido pelo Hamas, o que deve dificultar a capacidade do grupo extremista de monitorar as atividades aéreas na Faixa de Gaza.
As Forças de Defesa de Israel também relataram novos ataques contra alvos ligados ao Hamas na Faixa de Gaza. No entanto, autoridades locais alegaram que diversos alvos civis também foram atingidos, com mais de 400 ataques nas últimas 24 horas.
Segundo autoridades do Hamas, um dos ataques israelenses atingiu a casa da família de Mohammad Deif, um dos líderes militares do grupo, causando a morte de seu pai, irmão e outros dois parentes. O paradeiro do líder, no entanto, permanece desconhecido.