Os OVNIs teriam surgido somente após a invasão russa à Ucrânia
Há alguns meses, o astronauta alemão Matthias Maurer, da Agência Espacial Europeia (ESA), declarou ao programa Morgenmagazin, da emissora de TV alemã ARD, que era possível observar, do espaço e a olho nu, a Guerra da Ucrânia, que se iniciou no dia 24 de fevereiro deste ano.
No entanto, não é só quem está de fora que observa impressionantes e curiosos elementos e incidentes provocados pela guerra. Recentemente, muitos astrônomos têm avistado, também, diversos Objetos Voadores Não-Identificados (OVNIs) sobrevoando o céu ucraniano, desconsiderando os mísseis russos.
No caso, muito provavelmente os tais OVNIs não se tratam de fenômenos alienígenas, mas talvez de novas tecnologias de guerra russas ainda não conhecidas pelo mundo, como informado pelo portal Tilt, da UOL. Ao todo, dezenas de imagens foram registradas na Ucrânia por duas estações de monitoramento de meteoros.
Nós os vemos por toda parte. Observamos um número significativo de objetos cuja natureza não está clara", apontam os pesquisadores em artigo da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia.
Até o momento, os cientistas responsáveis pelas análises dos objetos voadores não-identificados os classificaram em dois tipos diferentes: os cósmicos e os fantasmas. Os de tipo cósmicos são caracterizados por um brilho maior, sendo mais luminoso que o céu, mesmo durante o dia; já os fantasmas são completamente pretos, sem qualquer emissão de luz.
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No entanto, uma característica em comum e a mais marcante desses OVNIs é sua velocidade extremamente alta, além de tamanho considerável. Os de tipo fantasma puderam ser observados na troposfera "a distâncias de até 10 a 12 km", segundo o artigo, com uma velocidade estimada de 15 km/s e tamanho de 3 a 12 metros, o que faz com que equipamentos específicos e avançados sejam necessários para que se possa capturar imagens.
No momento, a explicação mais plausível para os objetos voadores não-identificados é de que se tratem de jatos modernos, mísseis ou até outros itens bélicos. Os Estados Unidos, por sua vez, já advertiam anteriormente a chance de outros países, em especial a China e a Rússia, terem equipamentos militares adotando tecnologia de ponta.