Condenada à prisão perpétua pelo assassinato da cantora, Yolanda Saldívar está elegível à liberdade condicional a partir de 2025; entenda!
Cumprindo prisão perpétua pelo assassinato de Selena Quintanilla-Perez, em 1995, Yolanda Saldívar voltou a afirmar que o tiroteio que matou a cantora estadunidense de ascendência mexicana, que tinha apenas 23 anos, foi acidental.
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Embora tenha sido condenada à perpétua, Saldívar, que agora tem 62 anos, poderá ficar elegível para liberdade condicional em março de 2025. "Basta", disse um parente de Yolanda ao NY Post.
Ela se sente como uma prisioneira política neste momento. Ela está pronta para sair da prisão, porque acredita que já cumpriu mais do que sua pena", prosseguiu.
Em documentário da Oxygen, 'Selena & Yolanda: Os segredos entre elas', que estreou há algumas semanas, Saldívar já havia reafirmado que não pretendia matar a cantora e que tudo não passou de um acidente.
Fui condenada pela opinião pública antes mesmo do início do meu julgamento", disse na produção.
Fundadora do fã-clube de Selena, Yolanda Saldívar está atrás das grades desde 31 de março de 1995. Também amiga e parceira de negócios da cantora, Saldívar foi acusada de desviar mais de 60 mil dólares da artista — que planejava demiti-la.
A equipe de defesa de Saldívar aponta que, na verdade, a mulher estava tentando se suicidar e que a morte de Quintanilla-Perez aconteceu por acidente. Ela foi alvejada nas costas e morreu naquele mesmo dia, no hospital, por perda de sangue.
Entretanto, o juri discordou da argumentação e condenou Yolanda Saldívar à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional após 30 anos. Agora, aponta o Post, a mulher também afirma que tampouco desviou dinheiro.
Embora, no documentário, ela tenha reconhecido de que preencheu e assinou cheques para si mesma, Yolanda insistiu em que fez tudo a pedido de Selena. A quantia seria destinada para comprar passagens de avião para a cantora visitar um cirurgião plástico no México, com quem ela supostamente estava tendo um caso.
Por fim, o veículo ainda obteve registros detalhados do encarceramento de Saldívar na Unidade Mountain View, uma prisão feminina de segurança máxima em Gatesville, no estado norte-americano do Texas.
Yolanda apresentou queixas à prisão e até mesmo abriu uma ação federal em 2017, afirmando que suas condições de vida eram "inseguras e perigosas" depois que ela se machucou ao cair da parte de cima de um beliche.
Esses 'temores de segurança' serão um dos argumentos usados por sua defesa como justificativa para sua libertação condicional no próximo ano. Ainda, um porta-voz do Departamento de Justiça Criminal do Texas disse ao Post que Saldívar não tem manchas em seu histórico que impeçam o conselho de realizar uma audiência de liberdade condicional.
Ela sabe que é uma batalha difícil", reconhece seu parente, "mas ela espera que o conselho de liberdade condicional tenha coragem e a liberte em condicional. Ela acha que merece", finalizou.