Foram encontrados restos de poços, piscinas, estradas, fossos e peças de cerâmica, porcelana, ferro e bronze de pelo menos 2.200 anos
Escavações realizadas em Guangzhou , capital da província de Guangdong, no sul da China, revelaram uma descoberta histórica para a região. Os pesquisadores desenterraram ao menos 2.500 peças de estruturas e objetos importantes, que remontam há pelo menos 2.200 anos.
Segundo os arqueólogos do Instituto Municipal de Patrimônio Cultural e Arqueologia de Guangzhou, as relíquias culturais descobertas são principalmente artefatos de cerâmica, porcelana, bronze e ferro. A maioria data do período entre a Dinastia Han, que ocorreu entre 202 a.C. e 220 d.C., até o começo do século 20.
Além disso, foram identificados ainda vestígios de 196 fossos, 57 poços, 43 piscinas e três estradas. Para os especialistas, isso indica que o local em questão era um ponto importante da antiga cidade, provavelmente funcionando como um centro comercial há pelo menos mil anos.
"Os resultados da escavação são de grande importância para a compreensão das mudanças históricas e geográficas das áreas urbanas de Guangzhou ", afirmou Cheng Hao, membro do Instituto Municipal de Patrimônio Cultural e Arqueologia de Guangzhou.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.