Além do local ser muito maior do que se imaginava, ele também foi palco de sacrifícios
Uma nova descoberta arqueológica mudou a imagem que tínhamos do primeiro, e mais antigo assentamento viking de Dublin. O porto, onde os vikings se estabeleceram pela primeira vez, era muito maior do que se achava originalmente. O assentamento tem 400 metros a mais do que se achava até então. Atualmente, um jardim dentro do Castelo de Dublin marca o que se pensava ser o território total onde esses homens ficavam em Dubh Linn.
O arqueólogo Alan Hayden, da University College Dublin, afirma que isso resolve um mistério que perdurou durante muito tempo entre os historiadores, já que os relatos deixados pelos vikings diziam que até 200 navios cabiam no local, o que não fazia muito sentido anteriormente.
A escavação que está acontecendo na rua Ship — local onde se encontram as ruínas de uma das mais antigas igrejas da capital irlandesa, a de St. Michael Le Pole, fundada no século seis —, também fez mais algumas descobertas importantes para a história: uma das celas policiais mais antigas da cidade. Hayden disse que essa delegacia de polícia foi construída em 1830, e ao lado dela estão as paredes de uma fazenda medieval.
Além disso, outra coisa intrigante foi encontrada nesse sítio: os restos mortais de um homem com a mão e os pés cortados. Segundo o arqueólogo, tal sacrifício era comum quando alguém cometia insultos contra um lorde ou rei. As escavações estão sendo feitas onde será construído um edifício comercial de seis andares que será simbolicamente chamado de Dubh Linn.