Armadura romana de 1.500 anos, descoberta na Turquia, é restaurada

No ano de 2021, arqueólogos encontraram, durante escavações na antiga cidade de Satala, localizada na atual vila de Sadak, na região do Mar Negro da Turquia, uma curiosa armadura da legião romana Lorica Squamata.

Feita há 1.500 anos, a peça fascina e foi restaurada recentemente, anunciou através do X, antigo Twitter, Mehmet Nuri Ersoy, ministro da Cultura e Turismo da Turquia.

Segundo o site Arkeonews, Satala foi onde governou, ao longo de 600 anos, a 15ª Legião do Império Romano, a Legio XV Apollinaris. Após a armadura encontrada, foi removida e transferida para o Laboratório Regional de Restauração e Conservação de Erzurum, na Universidade Erzurum Atatürk.

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A partir de tomografia e análise com raios-x, os pesquisadores descobriram, para a surpresa geral, que grande parte da armadura seguia preservada. Assim, a equipe iniciou os procedimentos de conservação e restauro, que foram concluídos só recentemente, após três anos de trabalho; a conclusão foi divulgada pelo Anatolian Archaeology.

Armadura rara

Conforme comunicado, a armadura se relaciona com o período romano tardio, um exemplo significativo das armaduras Lorica Squamata. Vale mencionar que na era romana, armaduras do tipo não eram feitas sob encomenda, mas sim reparadas e reutilizadas quando necessário.

🛡️ Satala Antik Kenti'nde Büyüleyici Bir Keşif! 🛡️

Gümüşhane'nin tarihî hazinesi Satala Antik Kenti'nde 2020 yılında bulunan Roma lejyoner zırhı, tam 3 yıl süren özenli çalışmalarla restore edildi.

Erzurum Restorasyon ve Konservasyon Bölge Laboratuvarı'nda uzman ellerde yeniden… pic.twitter.com/s9gjwv2Mbm

— Mehmet Nuri Ersoy (@MehmetNuriErsoy) June 19, 2024

Por isso, exemplares sobreviventes são raros, visto que armaduras danificadas ou inúteis eram geralmente derretidas para servirem a outros propósitos.

"O único modelo de armadura Lorica Squamata conhecido no mundo, que foi revivido em mãos experientes no Laboratório Regional de Restauração e Conservação de Erzurum, sobreviveu até os dias atuais em condições quase perfeitas", escreveu no X Mehmet Nuri Ersoy.