Ativista sueca foi detida durante um protesto contra a expansão de uma mina de carvão, na Alemanha
A ativista sueca Greta Thunberg comentou acerca de sua detenção ocorrida ontem, segunda-feira, 17, em meio a um protesto em uma mina de carvão, na Alemanha. Na ocasião, a jovem tentou impedir, junto a um grupo de manifestantes, a expansão da instalação, que funciona a céu aberto.
"Ontem fiz parte de um grupo que protestou pacificamente contra a expansão de uma mina de carvão na Alemanha. Fomos calados pela polícia e depois detidos, mas fomos soltos mais tarde naquela noite. A proteção do clima não é um crime", escreveu Greta no Twitter.
De acordo com o portal de notícias UOL, a polícia afirmou que a ativista e seu grupo foram apenas removidos para fora de uma área de perigo, sendo que, posteriormente, os manifestantes tiveram suas identidades verificadas. O protesto se deu na região da mina Garzweiler 2, localizada na cidade de Luetzerath, a cerca de 570 quilômetros de Berlim.
Ontem, Greta foi flagrada sozinha em um ônibus da polícia logo após ter sido detida pelos agentes. Segundo o governo alemão, a expansão da mina de carvão é necessária, uma vez que garantirá a segurança energética do país. A decisão ocorre como tentativa de compensar a interrupção do abastecimento de gás russo.