O rapper Kanye West finalmente se pronunciou sobre polêmicas em que se envolveu; confira!
Uma semana após ter perdido a parceria mais importante de seus negócios — com a Adidas, o que fez com que ele deixasse de ser bilionário —, Kanye West finalmente se manifestou acerca de seus polêmicos comentários antissemitas feitos nos últimos tempos, além de diversas outras controvérsias em que se envolveu.
Em vídeo publicado no canal do YouTube da WmgLab Records no último sábado, 29, o cantor se direciona para algumas pessoas, provavelmente paparazzi e fãs, do lado de fora de um prédio.
Acho que a Adidas sentiu que, porque todo mundo estava se juntando sobre mim, eles tinham o direito de apenas pegar meus designs", declarou o rapper. "Sinto que isso é Deus me humilhando agora."
Na ocasião, ele também comentou sobre sua afirmação de que George Floyd teria morrido devido ao uso de fentanil, e não como vítima de violência policial. Segundo o rapper, como informado pelo portal Splash, da UOL, a substância foi encontrada em pequena quantidade no organismo de Floyd.
Quando a ideia do Black Lives Matter surgiu, nos uniu como povo", afirmou Ye. "Então, eu disse isso e questionei a morte de George Floyd, machucou meu povo. Isso machucou o povo negro."
O rapper ainda continuou: "Então, quero me desculpar por machucá-los, porque agora Deus me mostrou pelo que a Adidas está fazendo e pelo que a mídia está fazendo, sei como é ter um joelho no meu pescoço agora. Então eu agradeço a você, Deus por me humilhar e me deixar saber como realmente me senti. Por que como o homem negro mais rico [o que Ye alegava ser] poderia ser humilhado além de não ser um bilionário na frente de todos por causa de um comentário?"
No discurso, Kanye West também se comparou com Emmett Till, adolescente negro que foi brutalmente morto em 1955 por motivações racistas, e disse também já ter se sentido algumas vezes como Malcom X e Martin Luther King Jr.
No fim de semana passado, por sua vez, manifestantes antissemitas protestaram contra Kanye em algumas regiões dos Estados Unidos. No entanto, mesmo com os atos, o cantor não chegou a se desculpar, e apenas disse não se relacionar com discursos de ódio:
"Não tenho associação com nenhum grupo de ódio. Se algum ódio acontecer a qualquer judeu, não está associado [ele gesticula para si mesmo] porque estou exigindo que todos andem no amor", afirmou ele.