Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Marte

Após atropelar rocha 'sem querer', Robô Curiosity faz descoberta inédita em Marte

Enquanto explorava região do Planeta Vermelho, rover da NASA acabou atropelando rocha brilhante — e descobrindo algo único

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
[email protected]

Publicado em 20/07/2024, às 12h23

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia do Curiosity em Marte - Divulgação / NASA / JPL
Fotografia do Curiosity em Marte - Divulgação / NASA / JPL

Em Marte desde 2012, o Robô Curiosity, da NASA, fez uma importante descoberta recente — sem querer — ao atropelar uma rocha brilhante; que acabou se partindo e revelando conter enxofre puro (que jamais havia sido encontrado de tal forma no planeta vermelho), segundo a agência espacial.

+ Viagens até Marte podem causar problemas renais graves, segundo especialistas

Conforme repercutido pelo g1, a descoberta ocorreu em 30 de maio, mas só foi divulgada pela NASA nas últimas horas. O Robô Curiosity, desde outubro, vem explorando uma região no planeta rica em sulfatos — que é formado pela evaporação da água e é um tipo de sal que contém enxofre. 

Rocha que contém cristais de enxofre - NASA/JPL- Caltech

Nessa forma, o enxofre está misturado com outros materiais, diferente da forma em que ele foi encontrado recentemente. Outro ponto curioso é que a região onde o rover está, existe um campo cheio de rochas semelhantes a que ele atropelou por acidente. 

"Encontrar um campo de pedras feitas de enxofre puro é como encontrar um oásis no deserto", afirmou o cientista do projeto Curiosity, Ashwin Vasavada, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, segundo o g1. 

Ele não deveria estar lá, então agora temos que explicar. Descobrir coisas estranhas e inesperadas é o que torna a exploração planetária tão emocionante", prosseguiu.

A exploração

Atualmente, o robô Curiosity explora uma região chamada de Gediz Vallis; que seria como um grande canal formado, provavelmente, por grandes inundações de água e detritos. Sua exploração pode ser essencial para entender quando e onde o terreno poderia ter fornecido os nutrientes necessários para a formação de vida microbiana — se é que a mesma já existiu algum dia por lá.