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Notícias / Brasil

Após amputar perna de vítima, falso médico é detido em SP

Homem foi descoberto após atendimento duvidoso em um engarrafamento

Fabio Previdelli Publicado em 17/03/2022, às 11h10

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

No último domingo, 13, um engarrafamento envolvendo três caminhões foi registrado em uma rodovia em Lavrinhas, que fica a cerca de 230 quilômetros da capital de São Paulo. Com o acidente, um homem de 36anos ficou com uma de suas pernas presas nas ferragens. Foi então que o médico que o socorreu ordenou que o membro fosse amputado.  

A condução do procedimento, realizado ainda no local, gerou estranheza por parte de outros profissionais de saúde que trabalham para a concessionária que administra o trecho da rodovia Presidente Dutra. A equipe considerou duvidosa a técnica utilizada pelo profissional. Com isso, a Polícia Rodoviária Federal foi acionada logo em seguida. 

Quando os agentes investigaram os documentos do médico, veio a surpresa: ele usava um CRM de um profissional que já havia falecido. Além do mais, o sujeito identificado como Gerson Lavísio usava um diploma falso e confessou que exercia a profissão ilegalmente

"Policiais rodoviários federais receberam denúncia sobre um indivíduo que estaria trabalhando como médico ilegalmente e foram até o local citado, onde detiveram o suspeito. Ele confessou que não é médico, apenas fez curso de socorrista. O suspeito foi liberado após assinatura de um termo circunstanciado", relatou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) em nota. 

Ao UOL, a CCR RioSP, que administra a rodovia e também é responsável pela equipe de socorro na via, informou que Gerson foi contratado como funcionário terceirizado. Ele foi desligado logo depois do episódio. 

"A Concessionária RioSP lamenta muito o ocorrido e se solidariza com a vítima e seus familiares. O falso médico foi desligado imediatamente e não presta mais serviços à terceirizada Enseg, empresa contratada pela concessionária. Infelizmente também fomos vítimas desta fraude que se consumou com o exercício ilegal da profissão, atingindo a todos", alega a companhia. 

"Desde o dia do acidente, realizamos diversas apurações técnicas e estamos prestando apoio às autoridades competentes na investigação do acidente e vamos procurar os familiares em seguida para prestar toda a assistência necessária para minimizar os danos causados", completam em um comunicado. 

A Enseg, por sua vez, não se manifestou sobre o assunto. Gerson Lavísio foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) e acabou sendo detido na última terça-feira, 15, em Pindamonhangaba.