Assassino já havia ido a tribunal nos anos 80, porém na época o júri não foi capaz de decidir se ele era culpado ou inocente
Na última semana, as autoridades de Monterey, um condado da Califórnia, condenaram um homem de 67 anos pelo estupro e assassinato de Sonia Carmen Herok-Stone, que ocorreu em 1981, há mais de quatro décadas.
A mulher, que era uma mãe solteira de 30 anos, foi estrangulada com a própria meia-calça enquanto sua filha pequena estava na escola. Um dos detalhes relevantes do caso é o fato que a unha de seu dedo anelar se encontrava quebrada e com sangue seco embaixo, sugerindo que teria atacado seu agressor com ela.
Michael Glazebrook, por sua vez, que era carpinteiro e havia se mudado recentemente para a vizinhança de Herok-Stone na época do crime, e se tornou o principal suspeito do caso após os investigadores de então observarem que ele possuía um grande arranhão em sua bochecha.
O homem chegou a ir a julgamento pelo violento assassinato da mulher, mas não foi condenado pois o júri não conseguiu chegar a um veredito unânime, conforme informado pela revista People.
Em 2020, todavia, após a investigação de quatro décadas ser reaberta, os policiais puderam recorrer a tecnologias de análise de DNA para examinar o sangue seco coletado da parte debaixo da unha da vítima.
O teste forense forneceu uma conexão direta de Glazebrook com o assassinato, permitindo que ele fosse finalmente condenado pelo crime. Sua sentença será divulgada no próximo dia 26 de abril, ainda segundo a People.