Anúncio de expedições ao Titanic no próximo ano não foi removido após implosão de submarino
Nos últimos dias, o desaparecimento e confirmação da descoberta dos destroços do submarino que desapareceu ao tentar até o local de repouso do Titanic chamou atenção ao redor do mundo. Na última quinta-feira, 22, a Guarda Costeira dos EUA confirmou a morte das cinco pessoas que se encontravam no submersível.
A OceanGate, empresa responsável pela expedição, encara uma série de críticas após a catástrofe que chocou o mundo. No entanto, chama atenção que o anúncio de expedições que serão realizadas em 2024 não foi removido do site da companhia até agora.
Como repercutido pelo G1, a primeira expedição deve ocorrer entre 12 e 20 de junho. Já a segunda viagem será entre 21 e 29 de junho. Assim como na expedição que terminou em tragédia na última semana, a passagem custa US$ 250 mil (em torno de R$ 1 milhão).
O submersível Titan, da companhia OceanGate, desapareceu em 18 de junho. Pouco tempo após iniciar o trajeto até o local de descanso do Titanic, o veículo perdeu a comunicação com o navio que auxilia a navegação.
Após dias de buscas no Oceano Atlântico, a Guarda Costeira dos EUA confirmou a descoberta dos destroços no fundo do mar. No mesmo dia, foi informado que as cinco pessoas a bordo faleceram diante da implosão do Titan.
Agora, a Guarda Costeira dos EUA informou que a prioridade é a "recuperação de itens no fundo do mar" que consigam auxiliar na investigação em andamento. Segundo o portal de notícias UOL, a busca por destroços resultantes da implosão ocorre por meio de um veículo operado remotamente.
O veículo internacional TMZ revelou a existência de um documento de 'isenção de responsabilidade'. Com isso, significa que a OceanGate não assume responsabilidade pela implosão do submersível.
Quem embarca na expedição perigosa e radical, assina um documento que diz: "Eu, ___________________ reconheço que me inscrevi voluntariamente para participar de uma operação submersível organizada pela OceanGate Expeditions".