Em série da Netflix, Anna ficou conhecida mundialmente por se disfarçar de herdeira e enganar a elite norte-americana
Mesmo sobre custódia do serviço de imigração dos Estados Unidos, a golpista Anna Sorokin, conhecida por ter sua trajetória criminosa reproduzida no seriado "Inventando Anna", continua a se envolver em polêmica; logo após o sucesso da série, uma exposição de artes assinada pela criminosa foi anunciada em Nova York, com o nome "Free Anna".
Contudo, a curadora da ocasião, Julia Morrison, acabou revelando que tornou-se mais uma das vítimas da garota após se dispor a ajudar na tentativa; Anna gastou cerca de US$ 8 mil no cartão de crédito da vítima, argumentando que a reembolsaria e que os gastos eram destinados a exposição, com custos de transporte, impressão, moldura e até confecção de souvenires.
O problema, no entanto, é que, até a última quarta-feira, 1, quando o caso tornou-se público, conforme noticiou a revista Veja, Julia ainda não recebeu nenhum sinal de que Anna irá reembolsar o valor. A forma como o golpe foi aplicado é idêntico aos elucidados na produção que a tornou mundialmente conhecida.
Em 'Inventando Anna', série que chamou atenção dos assinantes da Netflix no início deste ano, os espectadores são surpreendidos com a saga de uma mulher que fingiu ser uma herdeira alemã e foi acusada de aplicar golpes ao se envolver com a elite de Nova York, interpretada pela atriz Julie Garner.
Reproduzindo a história real de Anna Sorokin, 'Inventando Anna' conta com cenas que surpreendem os assinantes da plataforma de streaming, que se perguntam se o que é mostrado em determinados momentos aconteceu, de fato, na realidade. Contudo, a fiel reprodução refez os passos da golpista com base em depoimentos nos autos de seu processo e até mesmo em conversas com vítimas e pessoas próximas.