A organização neonazista "Hammerskins Germany" foi proibida no país, após uma operação que mobilizou mais de 700 policiais
Nesta terça-feira, 19, a ministra do Interior da Alemanha anunciou a proibição de um grupo neonazista do país. Membros da organização “Hammerskins Germany”, que divulgam a “teoria racial baseada na ideologia nazista”, tiveram suas casas revistadas pelas autoridades.
Durante uma busca em três locais que sediavam encontros da associação de extrema-direita, foram encontradas “quantidades significativas de símbolos de extrema-direita”, como o livro “Mein Kampf” (Minha Luta, em tradução livre), de Adolf Hitler, bandeiras estampadas com suásticas e armas de fogo.
Conforme repercutido pelo UOL, a operação mobilizou mais de 700 policiais e cinco times de investigadores da esfera federal e regional, que colaboraram por mais de um ano. Em nota, a ministra do Interior, Nancy Faeser, classificou o caso como um “um duro golpe ao extremismo de direita organizado”.
O comunicado do ministério também afirmou que esta é a 20ª proibição de grupos de extrema-direita nos últimos anos. Os “Hammerskins Germany” são oriundos do “Hammerskins Nation”, um movimento neonazista estadunidense fundado em 1988.
Esta filial alemã, que possui mais de 130 membros, foi descrita pelo ministério como a “liderança da extrema-direita na Europa”.