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Notícias / Alckmin

Alckmin define atos antidemocráticos: 'coisa de menino mimado'

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, falou sobre os atos que vem ocorrendo no país desde o término das eleições

Redação Publicado em 08/12/2022, às 19h59

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Na foto, Alckmin e Lula - Getty Images
Na foto, Alckmin e Lula - Getty Images

Geraldo Alckmin (PSB) declarou nesta quinta-feira, 8, sobre os atos antidemocráticos que vem acontecendo pelo país motivados pelos bolsonaristas insatisfeitos com os resultados das eleições. 

Em fala, o vice-presidente eleito disse que os atos "são coisa de menino mimado que perde o jogo, pega a bola e leva embora", e completou: "Democracia é um valor, princípio basilar. Autocracia é o governo pessoal, de vontade pessoal. Democracia é o povo, é o povo que decide e comanda. E atentar contra a democracia é crime e deve ser tratado dessa forma. Tem que ter paciência, no caso do Executivo, resiliência. Isso é coisa de menino mimado, perde o jogo, pega a bola e leva embora", repercutiu Alckmin para a Central da Transição da GloboNews, via UOL. 

Geraldo, comentou sobre uma situação que aconteceu com ele quando disputou a cadeira da prefeitura de São Paulo: "Eu disputei uma eleição para prefeito de São Paulo e não fui ao segundo turno por sete mil votos, em 7 milhões de eleitores. Acabou, agradeci aos votos, cumprimentei quem teve mais votos que eu. E é assim que é. Democracia é respeitar a vontade da população. Esse é o bom caminho".

Alckmin e Lula 

Ainda na entrevista concedida, o ex-governador de São Paulo comentou sobre o risco que a democracia corre e falou sobre sua relação com Lula: "Olha o risco da democracia, se eles estão fazendo tudo isso perdendo a eleição, imagine se tivesse ganho. Democracia em risco. A pergunta é o que o Brasil precisa mais, disputas do passado ou juntar todo mundo para salvar a democracia. Eu sempre me dei bem com o Lula, ele é uma pessoa muito afável."

Em dois momentos da entrevista Geraldo Alckmin  foi questionado sobre concorrer à presidência em 2026, e em um deles, o vice-presidente eleito em outubro respondeu: "que o futuro a Deus pertence".