Defesa de Amber Heard não está contente com o resultado do julgamento movido por Johnny Depp
O caso judicial entre Johnny Depp e Amber Heard foi um dos assuntos mais comentados dos últimos meses e ele finalmente chegou a um fim. Os dois foram casados entre 2015 e 2017 e se processavam por difamação. Depois de alguns meses, as sentenças saíram: a atriz teria de pagar US$ 15 milhões, mas o valor foi reduzido para US$ 10,35 milhões. Já o ator teria que pagar US$ 2 milhões à Amber.
Porém, não contente com o resultado, a equipe de advogados da Heard pediu que o julgamento fosse totalmente anulado, de acordo com informações do The Guardian. Em um memorando de 43 páginas, a atriz disse que o veredito do júri devia ser rejeitado, assim como a indenização altíssima. Ela alegou que as provas não eram suficientes.
A advogada de Amber disse em uma moção apresentada na última sexta-feira, 1°, que Depp “procedeu apenas em uma teoria de difamação por implicação, abandonando quaisquer alegações de que as declarações de Heard eram realmente falsas." Na moção, ela questionou o valor excessivo da indenização e questionou informações de um dos jurados do processo.
No tribunal, este “jurado 15” está registrado como nascido em 1945, e segundo a moção, ele “claramente nasceu depois de 1945. Informações publicamente disponíveis demonstram que ele parece ter nascido em 1970”.
“Esta discrepância levanta a questão de saber se o 'jurado 15' realmente recebeu uma intimação para o serviço de júri e foi devidamente examinado pelo tribunal para servir no júri”, completou.
A juíza do caso, Penney Azcarate, indicou que não está disposta a revisitar o caso em mais outras audiências. Já o advogado de Depp, Ben Chew, disse que o pedido da atriz para a anulação do julgamento é "o que esperávamos, apenas maior, mas não mais substantivo", segundo a nota enviada por ele ao Couthouse News.