A bailarina, que foi presa no início do ano enquanto visitava familiares, pode ser condenada a 20 anos de prisão
Ksenia Karelina, uma mulher de 33 anos de idade de nacionalidade russo-americana está sendo acusada de traição pelo governo de Vladimir Putin. Presa no início do ano durante uma visita à família, ela pode ser condenada a 20 anos de prisão.
Nascida na Rússia, Karelina migrou para os Estados Unidos em 2012. Ela, que é bailarina, construiu sua vida como esteticista em um spa de Los Angeles e, anos mais tarde, já em 2021, naturalizou-se cidadã americana.
De acordo com a mídia dos EUA, a prisão de Ksenia estaria relacionada à doação de US$ 51 feita por ela à Razom for Ukraine, uma instituição de caridade ucraniana com sede em Nova York.
Segundo informações do portal O Globo, a mulher deveria voltar da viagem à Rússia em 29 de janeiro, porém acabou sendo detida dois dias antes na cidade de Yekaterinburg, a princípio sob acusação de "vandalismo", por supostamente desacatar policiais e resistir à prisão. O julgamento da bailarina está sendo realizado a portas fechadas, seguindo o protocolo de casos de "traição" na Rússia.