A protagonista do podcast “A Mulher da Casa Abandonada” evidencia problema sério
Recentemente, o jornalista Chico Felitti estreou no Spotify podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, na Folha de S. Paulo, que chegou topo da lista dos podcasts mais ouvidos ainda na semana de estreia e é um fenômeno entre a crítica e também com o público.
A história narrada é a de Margarida Bonetti, uma senhora que vive sozinha em uma casa quase abandonada, em Higienópolis, São Paulo.
Porém, a mulher não é uma simples senhora, ela é uma fugitiva do FBI que manteve uma empregada doméstica brasileira em regime análogo à escravidão por 20 anos, enquanto vivia nos EUA.
O que gerou revolta no público foi Margarida ter escapado da Justiça americana. Depois do sucesso do podcast, a residência virou ponto turístico para curiosos.
Um fato curioso foi a análise do defensor público federal Caio Paiva, em que explica que a pena para roubo seria maior que a pena para escravidão no Brasil.
Segundo ele, através de seu perfil no Instagram, a pena máxima para o crime de redução a condição análoga a de escravo é de 8 anos, já de roubo mediante ameaça é de 10 anos. E ele ainda vai além, explicando que a pena máxima para venda de 100g de substâncias ilegais é de 15 anos.
Se a mulher da casa abandonada não tivesse escravizado a vítima por 20 anos, mas sim subtraído a bolsa mediante ameaça, a pena seria de 4 a 10 anos”, relatou Caio, conforme repercutido pelo Terra.
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O podcast exibe a história de Margarida Bonetti com o intuito de denunciar não somente o passado absurdo da mulher, mas para evidenciar um problema, que, infelizmente ainda ocorre.