A mulher possuía diversas antiguidades retiradas clandestinamente de outros países, segundo expôs o New York Times
Shelby White é uma curadora e benfeitora do MET (Museu Metropolitano de Arte, localizado na cidade de Nova Iorque) que, durante os últimos dois anos, precisou entregar 71 artefatos de sua coleção pessoal para as autoridades após uma investigação identificar que eles haviam sido saqueados de seus países de origem.
A proximidade de White com a entidade de arte é tanta que, vale mencionar, existem galerias dentro do MET batizadas em homenagem a ela e ao seu já falecido marido, Leon Levy.
Outro detalhe é que Alvin Bragg, que é o promotor público responsável pela condução, desde 2021, da investigação por antiguidades roubadas, afirmou que a mulher foi cooperativa durante todo o processo de repatriamento das relíquias, entregando voluntariamente suas posses à Justiça após as descobertas dos detetives.
Segundo informou o The Guardian, o advogado que representa a curadora do MET alega que ela e seu marido "adquiriram objetos, de boa-fé, em leilão público e de revendedores que acreditavam ser respeitáveis".